A Chapecoense vive o pior momento na temporada às vésperas da estreia na Série A do Campeonato Brasileiro - enfrenta o Bragantino no próximo domingo. Além da perda do título catarinense para o Avaí, na última quarta, o clube optou pela demissão do técnico Mozart após oito partidas. O tempo é curto para um ajuste antes da principal competição para o clube no ano.
O insucesso de resultados é a menor preocupação. O time vem de uma série de partidas irregulares, apesar de ter avançado até a final do estadual. Com a melhor campanha na primeira fase da competição, o clube era o favorito para a conquista, mas o desempenho na fase de mata-mata foi ruim.
Desde a chegada de Mozart, a Chape teve lampejos de bom futebol, como na vitória sobre o Marcílio Dias, por 4 a 1, e no primeiro tempo do duelo contra o Hercílio Luz, na Arena Condá. Mesmo a remontada diante do Figueirense, com triunfo por 2 a 0 foi com um desempenho irregular.
A expectativa da diretoria verde e branca de que Mozart desse sequência ao trabalho de Umberto Louzer não se confirmou. São dois treinadores com ideias distintas de jogo, e o time não respondeu às implementações do novo comandante.
- Os resultados não aconteceram da forma como nós esperávamos, como a diretoria esperava, que o treinador esperava. Chegou aqui pelo grande profissional, estava preparado, mas o resultado não chegou. Entendemos que foi a melhor hora para tomar essa decisão e ela foi tomada, esperamos que seja um divisor de água na sequência - disse Mano Dal Piva, vice-presidente de futebol da Chape.
Mesmo com a iminência do Brasileirão, a diretoria tenta trabalhar com calma na busca de um comandante. A estreia na competição é no domingo, às 18h30 (de Brasília), na Arena Condá.
Fonte: GE